Como se poderia falar corretamente do amor, se Tu fosses esquecido, ó Deus do Amor, de quem provém todo amor no céu e na terra; Tu, que nada poupaste, mas tudo entregaste por amor; Tú que és amor, de modo que o que ama só é aquilo que é por permanecer em Ti!
Como se poderia falar corretamente do amor, se Tu fosses esquecido, Tu que revelaste o que é o amor; Tu, nosso salvador e reconciliador, que deste a Ti mesmo para libertar todos!
Como se poderia falar corretamente do amor, se Tu fosses esquecido, Espírito do Amor, que não reclamas nada do que é próprio Teu, mas recordas aquele sacrifício do Amor, recordas ao crente que deve amar como ele é amado, e amar o próximo como a si mesmo.
Ó, Amor Eterno, Tú que estás presente em toda parte e nunca deixas sem testemunho quando Te invocam, não deixam sem testemunho aquilo que aqui deve ser dito sobre o amor, ou sobre as obras do amor.
Pois decerto há poucas obras que a linguagem humana, específica e mesquinhamente, denomina obras de amor; sincera na abnegação, uma necessidade do amor, e justamente por isso sem a pretensão de ser meritória.
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