Quando uma pessoa se arrepende, se volta para o Deus vivo e nasce de novo, isso não pode nem deve ser um acontecimento abstrato cujo significado restringe-se apenas à sua vida emocional e devocional. Não, a nova pessoa, nascida de novo, permanece neste mundo. Torna-se agora um ramo da oliveira (Rm 11.7), um membro do corpo do qual Cristo é o cabeça (I Co 12.12 ss), e este ramo deve dar fruto (Jo 15.15). Deus toma posse da pessoa no cerne da sua existência, da sua personalidade. Não é meramente uma parte da humanidade da pessoa que se converte, não é só uma alma e a função pística [função da fé] considerada à parte do restante, mas a pessoa inteira, de carne e osso, que crê, que sente, que ama, que pensa, que fala e julga as coisas belas ou feias. A pessoa nascida de novo torna-se serva, escrava do Senhor em todas as áreas da vida, com todos os talentos e com todo potencial que o Senhor lhe deu.
HANS R. HOOKMAAKER - Filosofia e Estética. p. 19
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