Eu não entendo um governo que diz que
não se deve interferir na política interna da Venezuela - enquanto Maduro
matava jovens do seu próprio país durante os protestos por causa da carestia e
de uma inflação de uns 60% -, que propõe diálogo com terroristas do ISIS (que
matam a rodo cristãos, correligionários e minorias Yazidis), enquanto dá os
seus pitacos justamente na política de Israel por causa de sua ação que
visava, exclusivamente, a defesa do seu povo, sendo que o povo do outro lado
utilizava a população civil para proteger o armamento próprio. Acho no mínimo
estranho este amor todo à democracia enquanto as peças de louvor dos
companheiros são Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia etc.
Em fim, ainda que tendo muito a dizer, não acho honesto e nem
inteligente, como cristão, elogiar a mentira de maneira consciente.
Acho estranho pensar ser
normal um desrespeito gigantesco à Suprema Corte - como aquele desrespeito de
Lula quando disse que não houve mensalão. Muitos, antes - lembro -, diziam que
isso não daria em nada, mas justamente, hoje, não contentes com nada, dizem que
a condenação dos "companheiros" foi um "golpe
político."
Pessoalmente não
respeito tal mentalidade política que, no mínimo, carece de argumentos,
entrando numa contradição draconiana que insiste em retirar diante dos nossos
olhos as evidências mais marcantes da frieza brutal com que eles tratam as
coisas, visando unicamente, não dando o braço a torcer para os fatos, manter o
poder pelo poder.
Também, não consigo
respeitar esta mentalidade política que, para provar um salto da população da
linha de pobreza para a a classe média, fabricou dados, baixando a renda
individual que caracteriza a pertença à dita classe, para provar a
"gloriosa" tese. Por isso, seguindo os meios da União Soviética, tal
política não fez outra coisa senão criar estatísticas, não se servindo da regra
dos governos anteriores para demonstrar qualitativamente os números, mas
inventando as próprias leis, tal como fez com relação aos desempregados,
contando não os desocupados, mas sim aqueles que foram a busca de emprego e não
acharam.
Também não vejo
coerência quando aqueles que dizem defender os "Direitos Humanos",
cometem um crime que clama aos céus, aceitando mão de obra de médicos que não
gozam da liberdade de decidirem fazer de suas vidas o que quiserem, sendo, por
tanto, explorados por um governo que diz ser contra o "Capital", mas
que de maneira flagrante negociam pessoas como mercadoria por causa de
interesses pessoais, retirando delas 80% do ganho que lhes é de direito - e
isso é assim pois o comunismo (como o existente em Cuba) é a face mais
demoníaca do capitalismo.
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