Tem
uma galera que se escandalizou porque teve um deputado que estava vendo
material pornográfico durante a plenária de votação da R.P. - o que, disseram,
tornava uma infâmia a própria votação e a decisão de mais de 400 deputados,
assim como, de quebra, o conteúdo aprovado pela reforma. Sei, sei.
Mas
- lembro - que durante uma campanha em 2013 por parte da ala LGBT, muitos
disseram - até um pastor presbiteriano do RJ chamado Marcos Amaral -, que "não se poderia aliar
agenda moral e agenda política" na confecção
das leis. Bem, não entrando no mérito da questão (nem mesmo a questão LGBT),
vemos que não é bem assim que funciona o princípio que que rege a ação
política, já que, dependendo das conveniências de cada caso, a moral entra ou
não entra no jogo.
Isto
só demonstra como vivemos em um país curioso, onde alguns partidos de esquerda
promovem, por exemplo, a ideia de que crianças entrem em contato com material
pornográfico (didático, para pacificar o assunto) distribuído pelo próprio
governo, ou a ideia sinistra que apoia que a criança possa fazer a mudança de
sexo sem o consentimento dos pais - e tudo na crista de uma falaciosa filosofia
de identidade de gênero -, e que, dependendo das conveniências, deita os
cabelos quando alguém assiste material pornográfico em plena sessão da Câmara.
Essa
é a política abjeta que, ao longo dos anos, foi gestada no Brasil e que e
contaminou as mentalidades. E é por coisas assim que vemos que, no fundo, a
validade de um princípio em política não está em sua veracidade, mas sim no potencial
de aproximar alguém do poder apenas pelo poder - e, por isso, aqui, a
mentira ou a contradição não são meros acidentes de percurso, mas sim um
método, um caminho.
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