O Edir Macedo é uma síntese de duas
tendências que, exteriormente, parecem antagônicas e irreconciliáveis, mas que,
no fim, guardam uma identidade profunda: é aquela curiosa junção de Teologia da
Libertação e Teologia da Prosperidade.
Quem disse que o Diabo não é lógico,
escrevendo direitinho por linhas tortas, cruzadas e conflituosas? Quem disse
que o Diabo não produz as suas sínteses? A filosofia do Edir é uma síntese
pútrida daquilo que sonhou Hegel, que afirmava que
a objetivação do Espírito, em suas várias tendências presentes nos elementos da
cultura, mesmo que antagônicos e conflituosos, se daria numa configuração
superior na cabeça do filósofo da religião. Com isso, não há como negar: Edir
Macedo é o "filósofo da religião" em quem ocorreu a síntese das
teologias famosas em nossas terras tupiniquins, cuja origem se dá em níveis
continentais abrangendo a totalidade das Américas, já que na América do Norte,
nos EUA, temos a origem da Teologia da Prosperidade, e na América do Sul - sendo
este "viés" partilhado na América Central -, temos a origem da
Teologia da Libertação.
O homem compreendeu o espírito da coisa,
sintetizando essas tendências em um discurso só, enquanto que os partidários
não compreenderam a identidade dessas tendências, que desembocam numa estrutura
lógica portadora de um fim definido: poder
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