segunda-feira, 30 de maio de 2016

Notas Sobre a dita "Cultura do Estupro"



   Será que é possível perceber que quando se diz "há uma cultura do estupro no país", o que se faz é retirar dos trinta e tantos elementos o peso da responsabilidade pessoal do crime e transferi-la para uma abstração que não pode ser convocada para um tribunal chamada "cultura do estupro", que ninguém sabe onde está, mas que se afirma poder possuir um poder superior ao arbítrio humano? E também a ideia de "cultura do estupro" é por si mesmo absurda, já que é o mesmo que afirmar que existe uma "cultura do assassinato". Cultura temos muitas - e más culturas -, mas nada oficializado como "cultura do estupro" - que é apenas uma pólvora para o canhão do louco movimento feminista -, sendo o estupro odioso até mesmo para delinquentes. 

   A politização de tudo é um sinal de doença. E a politização do crime é algo ainda pior, pois anula o fato de que crimes são praticados por indivíduos, transferindo a culpa para um "movimento histórico" que se supõe superior ao poder de escolha do homem, e que nunca pode ser julgado ou condenado a não ser na pessoa do criminoso. O que aconteceu ali não foi o resultado de uma "cultura", mas de uma disposição criminosa de trinta e tantos homens - e que devem ser condenados.

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   Evidentemente, jogar a culpa do estupro no cristianismo ou em pastores é um das difamações comuns, e um dos mecanismos mais evidentes para atingir desafetos. Vocês perceberam o que é o engodo da "cultura do estupro"? É retirar a culpa dos trinta e tantos homens, transferi-los para um esfera abstrata para depois atacar a fonte de tal "cultura", que seria o "patriarcado cristão, bíblico" e que nada tem com o "Novo Testamento" - há, este último é para provar como são bonzinhos, pois o que é Novo Testamento não é aquilo que é pregado pelo cristianismo tradicional, mas aquilo que a mente da "nova geração" descobriu. Era mais que óbvio que isso, de uma forma ou de outra, iria cair em cima de um bode expiatório, um ser odioso - mas inocente - no qual se coloca a culpa das mais desavergonhadas culpas pessoais. Ninguém neste misero mundo é culpado por suas ações, salvo pastores, padres e o maldito cristianismo tradicional (que não é uma pessoa, mas algo - vale lembrar), fonte de tudo o que é escória neste mundo.

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   Relembremos o que fora uma sociedade realmente patriarcal, como a sociedade israelita antiga, onde um estuprador tinha a sentença de ser esmagado por pedras. Então, por favor, estudem kids!!! - como dizia Chesterton: para intelectuais o cristianismo é o responsável pela mais voraz e viril das impiedades, guerras, mortes e maldades do mundo; mas, estranhamente, também pela piedade misericordiosa mais efeminada e desencorajadora de vinganças, responsável pela indolência com relação ao mal. Da mesma forma, podemos ver as seguintes acusações: a pregação da castidade é algo considerado anti-humano e monstruoso para as lentes filosóficas embaçadas e arranhadas de um filósofo como Nietzsche; também não fica atrás a "desumanidade" da ideia de que o homem como cabeça da mulher, segundo uma hierarquia estabelecida por Deus - tal como compreendem o cristianismo -, leve, segundo a cabeça aguda de alguns que dizem pensar, ao estupro - tal relação de causa e feito infalível é para mim alto demais, como se isso fosse univocamente claro a tal ponto que nenhum mortal pode ver a olhos nus, como é o caso do Sol. Contudo, quem é que entende, quando ninguém deseja entender nada, mas apenas atacar alguém que não contra-ataca e, de quebra, se fazer de bom? De gente "boa" o mundo esta cheio a ponto de vomitá-las da sua boca.

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