segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Livres para a Escravidão

As pessoas que esperam corromper as leis, os costumes e a moral com a intenção de provocar uma "revolução", ou a "libertação", não se dão conta das potências que movem, podendo vir a ser vítimas do pesadelo social que elas próprias construíram.
Existem pessoas que na ânsia de fazer justiça violam as leis (como certos movimentos sociais e setores do Ministério Público ou do judiciário); que para promover a liberdade corrompem o sentido de família e da religião; que para promover a igualdade destroem a excelência e distinção entre o melhor e o pior; que para não "constranger" eliminam a distinção entre o que é inteligente e o que não é; e que para promover a inclusão apostam na igualação entre o bem feito e o mal feito ou entre o belo e digno do bagunçado e indigno.
No fundo todos os promotores modernos da "justiça", da "igualdade" e da "inclusão" desejam que os homens percam seus olhos e que sejam incapacitados para a realização de juízos de valor; contudo são os juízos que nos fazem distinguir entre o justo e o injusto, o humano do desumano, o certo do errado, coisas que constituem a divisa entre uma vida humana e o terreno da destruição de toda humanidade.
O único ponto de partida para a unidade entre os seres humanos é justamente a humanidade comum que partilhamos, e o pathos, ou o sentimento compassivo no qual nos enxergamos uns aos outros. Contudo não será destruindo ou degradando aquilo que nos constitui como homens que promoveremos a nossa unidade. E os promotores modernos da igualdade desejam a unidade na degradação e insensibilização, uma nação de homens insinceros e por isso corruptos e dados ao fechar dos olhos a tudo aquilo que é corrosivo para a sociedade humana.
Não esperemos disso a libertação, mas sim a corrupção generalizada e conversão da liberdade no comportamento licencioso de pequenos criminosos, algo típico de uma nação de escravos prontos para serem dominados por aquele que age com maior força e astúcia de coração.

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