segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

A Gasolina, a Economia e os Pobres; Ou: O que é Preciso Entender

   Sobre o preço da gasolina existe algo que até os "consevaminions", os "direiteens" não entenderam. Vamos lá: Qual foi a razão da quebra da Petrobrás, quebra que foi uma das responsáveis pela devastação de desempregos que até agora nos afeta? - vocês se lembram da greve dos caminhoneiros, os mesmos que choravam porque os fretes estavam baixos?
   Pois bem, a razão da quebra foi a política de preços de combustível na gestão Dilma, pois por razões populistas os preços não eram repassados segundo o preço do comércio internacional, o que forçou a Petrobrás a subsidiar os combustíveis. O resultado foi a quebra da empresa, o rebaixamento das notas internacionais para investimento no país e o rebaixamento da economia ao nível especulativo.
   A mesmíssima coisa aconteceu com o setor elétrico. Como a senhora dos palmares, a dna. Dilma, baixou o preço da energia ignorando o mercado e a equação oferta e demanda, os resultados foram os apagões e a elevação do preço da energia a níveis estratosféricos para compensar a perda da empresa por causa dos subsídios, o que também gerou os desempregos de hoje causados pela elevação brutal dos preços depois das eleições de 2014.
   Obedecer as regras de mercado não é questão de preferência pura e simples, mas sim de prudência, economia (que significa: a lei da "oikos", ou lei da casa) e de respeito à natureza das coisas. A desventura nesta área, a imperícia, imprudência e populismo (baixar os preços a todo custo) resultam no pior dos mundos possíveis, o que inclui o desastre principalmente para os pobres, certamente os mais afetados a longo prazo, porque vulneráveis às más oscilações mais sutis da economia.
   Enquanto as pessoas no Brasil não equacionarem regras de economia à sua forma de ver o mundo, assim como nutrirem a falácia de que a economia e o bom funcionamento do mercado é algo que só interessa aos ricos, estaremos sujeitos a decisões erradas que, como é visível e empiricamente provável pelo estado de coisas do Brasil atual, tende a acabar com a vida dos pobres.

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