quarta-feira, 8 de abril de 2015

A Dynamis; Ou: O Poder do Lula

   


   Vale lembrar: Lula foi contra o projeto de terceirização, coisa que própria Dilma, reconhecendo a grande pressão que os ajustes fiscais exerceram sobre a economia, apoiou ostensivamente, sendo do interesse dela e do governo a aprovação do projeto.

   Agora, com certeza absoluta, digo: Lula - como podemos ver na manifestação do último dia 7 protagonizada pela CUT e do MST a mando de Lula, e que terminou em quebra pau - está tentando fomentar a baderna - mesmo contra a Dilma - para manter acesa aquela "dynamis", aquele poder motor de encrenca e mobilização que sempre caracterizou o PT, e que nunca desembocou em políticas originais de fato, pois o fim sempre foi uma "estética", um "apelo revolucionário", um "espírito", uma "forma de ver", enfim, uma maneira de despertar do subterrâneo da "consciência das massas" aquele poder indefinido que não caminha para lado algum, mas que pode cegar e excitar os sentidos, causando uma hipnose a ponto de muitos "entendidos" apoiarem ditaduras, escravidão, concentração de poder, violência armada - ou o MST não é um movimento que não se vale disto? E a Venezuela por acaso não é apoiada por Lula, tendo um governo que pode lançar tanques, assim como balear manifestantes? - em nome de um futuro indefinido que nunca chega, mas que destrói terminantemente o presente.

   Sendo assim, Lula, o feiticeiro, não é um político, é um chefe de uma seita religiosa que lesionou o cérebro de muita gente, e que, com tudo isto, quer, mesmo que disso dependa demolir a imagem da sua sucessora, a presidência em 2018.

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