quarta-feira, 8 de junho de 2016

Justiça Social e Economia


   A ideia de que o pensamento social-liberal não se preocupa com pobres é uma mentira, ou resultado de má informação, ou, em último caso, de má-fé pura e simples. A questão é a seguinte: como remediar a questão da pobreza? Se for por meio do crescimento vertiginoso do Estado em prejuízo do empreendedor ou da renda familiar, resultado do aumento escandaloso de impostos - sob a desculpa de que é somente assim que se faz "distribuição de renda", ou se ajuda os pobres - então teremos o velho caminho socialista; no entanto se a questão passa pela diminuição de impostos, por se compreender que o melhor programa social possível é um emprego, e que, por tanto, incentivar o empreendedor por meio da diminuição da carga tributária e a diminuição do Estado - carregado da missão de resolver as tarefas essenciais (como policiamento, justiça, legislação etc.) -, então teremos também justiça social ao modo anglo-saxônico (o melhor programa social conhecido na história). Quem estudou um pouquinho de filosofia política e sabe o que foram os governos de Margareth Tatcher (no Reino Unido) e Ronald Reagan (nos EUA) sabe um pouco o que isso significa. Mas se para haver justiça social devemos enveredar pelos caminhos da Venezuela ou de Cuba - por achar que justiça social é o mesmo que igualdade de renda (o que é um absurdo monstro, pois não há nenhuma civilização na história que tenha conseguido isso) -, então é melhor ficar com as "injustiças" da sociedade de mercado marcada pelo liberalismo econômico.
PS: Lembrem-se deste versículo antes de pensarem, pastores vermelhos: "Quando o governo é justo, o país tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça." (Provérbios 29:4)

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