quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Capitalistas de Esquerda

   Grandes empresários que servem à agenda da esquerda não são elefantes cor-de-rosa. É até engraçado ver no Brasil a quantidade de mega-empresários que se fizeram de uma agenda progressista nos costumes e na estrutura política uma pauta de ação - vide Eike Batista, Odebrescht, OAS, Júlio Camargo e até o engenheiro Paulo Maluf, que disse se sentir um comunista quando próximo do Lula - e ainda haver dúvidas sobre isso.

   A razão pela qual grandes corporações se servem de políticas de esquerda é que com o aumento da carga tributária, e a escolha de empresas de grande porte em processos de licitação (porque podem fazer serviços a preços mais acessíveis do que as pequenas empresas), os pequenos empresários são ELIMINADOS dos negócios, destruindo a concorrência e abrindo espaço para o oligopólio das grandes corporações.

   Tudo isso é uma espécie de jogo de xadrez, e quem ler o livro do economista Kelvin D. Williamson "The Pollitically Incorrect Guide to Socialism", ou o livro do filósofo Roger Scruton "Thinkers of New Left" não irá se assustar com a informação. Mas no Brasil isso é um segredo ainda restrito a um pequeno grupo de iniciados. E quem somos nós quando, neste país, a falta de informação é o próprio critério de autoridade?

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