quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Racismo


   Você pode até reconhecer que o povo alemão foi, outrora, chamado de bárbaro, inculto e portador de uma língua extremamente confusa que servia - como dizia Bismark, um alemão - para conversar com cavalos. Mas ninguém sensato há de negar que Mozart, Bach e Wagner foram um dos maiores músicos de todos os tempos, e que Leibniz e Schelling foram um dos maiores filósofos da humanidade.

   Mas vamos nos perguntar algo: Será que o insucesso ou o sucesso do povo alemão se deve ao DNA germânico? Isso é um absurdo grotesco - e, na verdade, racismo, ainda que positivo. E por que há, então, toda essa luta feroz na defesa de uma cultura negra contra uma cultura branca - como se houvesse uma unanimidade de pensamento entre os negros? Afirmar isso não seria uma mentira? Seria, pois a cultura nasce de indivíduos ou de grupos que aceitam ou rejeitam valores.

   O assunto como posto hoje em dia evidencia uma clara perda de realidade, sendo que essa confusão chegou a tal ponto que se um negro rejeitar como valores seus aquilo que o pensamento politicamente correto pensa ser "valores negros" e passa a usar terno, gravata e sapatos, ao invés usar roupas que realcem a sua "africanidade" (e nada contra alguém realçar a sua africanidade), o próprio negro é tido - como disse o jornalista Paulo Henrique Amorim, processado e sentenciado por isso - como alguém tendo "alma branca" - o que é, evidentemente, absurdo, racismo e desumano, pois nega um fator característico que distingue a humanidade: a liberdade para aceitar e rejeitar valores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário