sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A Degradação Contra o Bom-Senso

   A questão da compreensão sobre o que vem a ser a liberdade implica o cultivo da razão. Por exemplo: devemos sempre generalizar qualquer espécie de conduta e afirmação para sabermos quais as implicações práticas de toda afirmação ou de toda ação e assim fundamentarmos a nossa noção de certo e errado.
   É essa generalização que nos revela que o conceito de "liberdade" é algo um tanto ambíguo, pois toda ação difere da outra segundo a intenção do sujeito e segundo as consequências práticas das ações e pensamentos. E aqui temos a razão pela qual a liberdade não é um princípio, pois se fosse a liberdade para fazer uma oração seria equivalente em valor à liberdade de cometer um assassinato.
   Mas o que diferencia a oração e o assassinato? É uma coisa só: é o conjunto de valores que são possíveis de serem discernidos na mente do homem sensato. Mas quando toda a sociedade está à beira da loucura e quando o homem sensato é preferido ao aventureiro, então essa sociedade já se encontra em sério risco, pois está incapacitada de discernir o bem do mal. O grosso do nosso jornalismo, nossas produções culturais, a inclinação dos intelectuais e líderes políticos e o bom senso da população serão os os responsáveis pelo futuro mental do nosso país.
   Nesse sentido há uma guerra que decidirá o que é moralmente aceitável do que não é; e ao que tudo indica, muito do jornalismo e da produção cultural principalmente de novelas e de muito dos atores de elite mais estridentes constituem o corpo do príncipe palhaço da revolução cultural que se triunfar deixará o nosso povo em frangalhos.
   O que nos consola é que essa revolução sombria não ocorrerá, pois a força do bom-senso da população tem se mostrado resistente ao assédio desse povo "artista", de muitos dos "jornalista" e dos "intelectual" que preferiram uma fantasia macabra à realidade sensata sem a qual o exercício da liberdade seria um ato grotesco e desprezível a todo homem, pois pautada na agenda insana de gente que fez da depravação e da degradação sua própria natureza.

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