sábado, 25 de abril de 2020

Olavo e o "Príncipe"

   Se eu contar para uma galera que a frase nessa imagem acima faz parte de uma tática de destruição da elite que está todinha no "O Príncipe" de Maquiavel, tem gente que irá surtar - porque acham que o bruxo que guia o presidente é o cume do pensamento "conservador".
   Ah, e para não perder a oportunidade também: na revolução francesa o que sucedeu no período do "terror", quando a França estava sob o comando do 3° Estado (o povo no poder), foi a destruição de toda elite antiga - já que isso era necessário para a inalguração do "Novo Mundo". Burke reclama no "Reflexões" justamente disso, pois da destruição de toda elite se seguiria uma rasia rixosa povoada de gente violenta, boçal, ignorante e ressentida.
   A República brasileira, por defeituosa que seja, é aquilo que temos. E um conselho de prudência é não trocar o demônio que conhecemos por aquele que desconhecemos. Conservar é o caminho mais seguro para realmente mudar.
   Mas não obstante a isso eu sei que essa galhofa, essa bufonaria desse versão bananeira de um Zizek enlouquecido, não irá prosperar, o que não impede de considerar que essa bagunça ainda nos atrapalhará muito para fazermos o que devemos fazer.
   E para terminar: a mentalidade revolucionária para essa gente só é ruim quanto exercida por outros, e é nessa toada que o Olavo vai se ajustando dia-a-dia às medidas da lata do lixo da história.

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