domingo, 31 de outubro de 2021

Comentário em Tiago 4.1-10: (Πόθεν πόλεµοι καὶ πόθεν µάχαι ἐν ὑµῖν) De onde vem a guerra entre vocês?

Texto de Tiago 4.1-10:

1 Πόθεν πόλεµοι καὶ πόθεν µάχαι ἐν ὑµῖν; οὐκ ἐντεῦθεν, ἐκ τῶν ἡδονῶν ὑµῶν τῶν στρατευοµένων ἐν τοῖς µέλεσιν ὑµῶν; 2 ἐπιθυµεῖτε, καὶ οὐκ ἔχετε· φονεύετε καὶ ζηλοῦτε, καὶ οὐ δύνασθε ἐπιτυχεῖν· µάχεσθε καὶ πολεµεῖτε. οὐκ ἔχετε διὰ τὸ µὴ αἰτεῖσθαι ὑµᾶς· 3 αἰτεῖτε καὶ οὐ λαµβάνετε, διότι κακῶς αἰτεῖσθε, ἵνα ἐν ταῖς ἡδοναῖς ὑµῶν δαπανήσητε. 4 µοιχαλίδες, οὐκ οἴδατε ὅτι ἡ φιλία τοῦ κόσµου ἔχθρα τοῦ θεοῦ ἐστιν; ὃς ἐὰν οὖν βουληθῇ φίλος εἶναι τοῦ κόσµου, ἐχθρὸς τοῦ θεοῦ καθίσταται. 5 ἢ δοκεῖτε ὅτι κενῶς ἡ γραφὴ λέγει, Πρὸς φθόνον ἐπιποθεῖ τὸ πνεῦµα ὃ κατῴκισεν ἐν ἡµῖν; 6 µείζονα δὲ δίδωσιν χάριν· διὸ λέγει, Ὁ θεὸς ὑπερηφάνοις ἀντιτάσσεται, ταπεινοῖς δὲ δίδωσιν χάριν. 7 ὑποτάγητε οὖν τῷ θεῷ· ἀντίστητε δὲ τῷ διαβόλῳ, καὶ φεύξεται ἀφí ὑµῶν· 8 ἐγγίσατε τῷ θεῷ, καὶ ἐγγιεῖ ὑµῖν. καθαρίσατε χεῖρας, ἁµαρτωλοί, καὶ ἁγνίσατε καρδίας, δίψυχοι. 9 ταλαιπωρήσατε καὶ πενθήσατε καὶ κλαύσατε· ὁ γέλως ὑµῶν εἰς πένθος µετατραπήτω καὶ ἡ χαρὰ εἰς κατήφειαν. 10 ταπεινώθητε ἐνώπιον κυρίου, καὶ ὑψώσει ὑµᾶς.

Tradução e Comentário:

1, 2 - 4) Πόθεν πόλεµοι καὶ πόθεν µάχαι ἐν ὑµῖν; οὐκ ἐντεῦθεν, ἐκ τῶν ἡδονῶν ὑµῶν τῶν στρατευοµένων ἐν τοῖς µέλεσιν ὑµῶν; ἐπιθυµεῖτε, καὶ οὐκ ἔχετε· φονεύετε καὶ ζηλοῦτε, καὶ οὐ δύνασθε ἐπιτυχεῖν· µάχεσθε καὶ πολεµεῖτε. οὐκ ἔχετε διὰ τὸ µὴ αἰτεῖσθαι ὑµᾶς· αἰτεῖτε καὶ οὐ λαµβάνετε, διότι κακῶς αἰτεῖσθε, ἵνα ἐν ταῖς ἡδοναῖς ὑµῶν δαπανήσητε. µοιχαλίδες, οὐκ οἴδατε ὅτι ἡ φιλία τοῦ κόσµου ἔχθρα τοῦ θεοῦ ἐστιν; ὃς ἐὰν οὖν βουληθῇ φίλος εἶναι τοῦ κόσµου, ἐχθρὸς τοῦ θεοῦ καθίσταται. - De onde vem as guerras e as rixas entre vocês? Não vem dos prazeres que guerreiam em seus membros? Cobiçam e nada tem; matam e invejam e nada podem obter; lutam e guerreiam. Vocês não tem porque não pedem; pedem e não recebem porque pedem mal, para desperdiçarem nos prazeres de vocês. Adúlteros, vocês não sabem que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Quem, pois, quiser ser amigo do mundo se transforma em inimigo de Deus.

    Existe aqui nesse texto um discernimento fino sobre psicologia teológica. Tiago estabelece uma etiologia* da guerra, situando a sua causa nas pulsões concupiscente que militam na alma do homem caído ou pós-lapsário. Por assim dizer, a causa da guerra e das lutas entre os homens está na deformação da alma, na anomia (injustiça) presente nos desejos, no descontrole e imoderação cega pelos quais os homens, na busca dos seus objetivos, passam por cima de Deus e do mundo. Todo o Novo Testamento é concorde com o fato de que essa desordem da alma é causa de vários atos maus, como adultérios, roubos, assassinatos etc. É essa defecção na nossa alma a responsável pelo fato de o homem desabar sobre si mesmo, sendo causa da própria ruína. Assim, a justiça seria, no homem, a reta ordenação dos afetos, ou a ordo amoris, como diriam os pais da Igreja, pela qual podemos andar com a nossa alma unida a Deus sem qualquer espécie de agressão a essa união. Também essa a razão pela qual Deus se opõe radicalmente contra o homem, pois a anomia da alma é também oposta à vontade de Deus, e mesmo o castigo pela nossa rebelião, pois o desejo concupiscente que muitas vezes nos impede o desenvolvimento contínuo e sem ruído em direção à santidade é tanto uma forma de pecado (não necessariamente pecado atual) como castigo pelo pecado. Também temos aqui a razão pela qual Deus delibera uma guerra santa contra nós, pois sua justiça não pode ver o mal.

    Portanto, a presença do prazeres (ηδοναι) que guerreiam (τῶν στρατευοµένων) em nossos membros (µέλεσιν) já é sinal de derrota e sucumbência, mas não de desesperança, pois tal defecção pode ser vencida pela graça de Deus. Contudo, temos estabelecido diante de nós a causa da nossa ruína. Assim, os homens defectivos cobiçam e nada tem (ἐπιθυµεῖτε, καὶ οὐκ ἔχετε), matam e invejam não podem obter (φονεύετε καὶ ζηλοῦτε, καὶ οὐ δύνασθε ἐπιτυχεῖν). De certo, não há posse pacífica de bens obtidos de forma ilícita, nem paz na conquista mediante atos de injustiça.

    Mas o conflito se estabelece até nos fins que estabelecemos para as nossas ações, e Deus não pode estar alheio nem aos fins, nem ao processo pelo qual estabelecemos tais fins, pois tanto um quanto outro nascem do centro do nosso eu, do nosso coração. É certo que todo objeto enquanto desejado é bom por simplesmente existir. Dizemos que o ser é bom enquanto ser, e o mal, seja na desmedida, seja na vontade viciosa, está na defecção da vontade e na colisão contra a justiça de Deus. E nisso deve ser guiado o nosso entendimento em relação à nossas orações. Paulo afirma que não oramos como convém (Rm 8.26), e Jesus nos promete responder todas as nossas orações, com a condicional que estejamos nele e as Palavras dele estejam em nós (Jo 15.7). Com essas coisas entendemos que a unidade da nossa intencionalidade à intencionalidade divina (unidade formal) constitui a medida da justiça pela qual queremos o que Deus quer em nossas orações. Mas se há um hiato entre a nossa intencionalidade e a intencionalidade de Deus, isso pode ser em função da distinção entre dois propósitos, que podem, ao seu modo, ser particularmente bons - podemos desejar um bem que embora bom, não seja da vontade de Deus, o qual pode desejar algo melhor -; ou no descompasso entre a santidade da intenção divina e a viciosidade da nossa intencionalidade. Assim Tiago afirma que podemos pedir (αιτεω), mas que em função dos vícios da nossa vontade, pedimos (αιτεοσιν) mal (κακως) para desperdiçarmos (δαπανομεν) os bens divinos em nossos prazeres (ηδοναι). Por isso pedimos e não recebemos, como já percebemos isso à luz de Jo 15.7.

    A corrupção da vontade se constitui em um desvio da nossa intencionalidade em relação à intencionalidade de Deus, que para nós é o nosso τελος, o nosso fim absoluto. É por isso que o desvio da vontade é a adulteração do fim sobrenatural posto em nós por Deus. Essa é a razão pela qual Tiago chama os desviantes de adúlteros (µοιχαλίδες), e ainda qualifica esse desvio como amizade do mundo (φιλία τοῦ κόσµου). É importante perceber aqui que a noção de amizade do mundo não quer dizer uma amizade natural do mundo criado, pois τοῦ κόσµου está no genitivo e indica que tal amizade provém do mundo. Assim, sabemos que mundo (κοσμος) na tradição da Escritura não significa necessariamente mundo criado, ou o mundo físico, mas sim a uma ordem de coisas, e mais especificamente um modo de ser que se constitui em rebelião contra Deus. Mundo é, grosso modo, a realidade pós-lapsária, o estado de coisas pós-Queda de um mundo cujos laços de afeto e graça foram rompidos em relação a Deus. Mundo, por tanto, é στασις (stasis), rebelião e revolta contra a vontade e o Ser de Deus. Não se trata de amor à vida, mas de devoção à morte. É injustiça, niilismo. Assim, participar desse modo de ser do mundo é se estabelecer como inimigo de Deus. É odiar o que Deus ama e amar o que Deus odeia. E como disse o apóstolo João, mundo é concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida (1Jo 2.16). E como Deus não pode condescender com a injustiça da vontade viciosa, Deus não pode atender à oração injusta do homem vicioso.

5 ἢ δοκεῖτε ὅτι κενῶς ἡ γραφὴ λέγει, Πρὸς φθόνον ἐπιποθεῖ τὸ πνεῦµα ὃ κατῴκισεν ἐν ἡµῖν; µείζονα δὲ δίδωσιν χάριν· διὸ λέγει, Ὁ θεὸς ὑπερηφάνοις ἀντιτάσσεται, ταπεινοῖς δὲ δίδωσιν χάριν. - Ou vocês pensam que em vão diz a Escritura: É com ciúmes que anseia o Espírito que ele fez habitar em nós? Antes nos concede graça. Por isso diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

    Esse versículo é de difícil tradução, pois não se sabe ao certo qual o sujeito de ἐπιποθεῖ (anseia), assim como não se sabe se a locução πρὸς φθόνον (com ciúme) tem conotação positiva ou negativa, ou seja, se se trata de um vício ou algo alguma virtude. Mas em todo caso damos preferência para falar sobre uma postulação de Tiago se referindo a uma noção equívoca em relação ao modo de operação do Espírito Santo. Desse modo, Tiago postula um pensamento equívoco mediante uma pergunta provocativa, como: "Vocês pensam que é com ciúme que o Espírito que Deus fez habitar em nós anseia por nós?" A pergunta em questão tem um discernimento teológico absolutamente interessante em relação à perfeição de Deus, pois em Deus não existe disputa, já que sua vontade é absoluta. Se não há imperfeição não há lacuna entre desejar e obter em Deus - Deus tem tudo o que quer e quer tudo o que tem. Deus, por assim dizer, não disputa com coisa alguma. Assim, o Espírito que habita em nós é, por natureza, incondicionalmente soberano. Ele de nós nada obtém, mas concede absolutamente todas as coisas. Entender isso é fundamental para nossas considerações sobre o Espírito de Deus, pois ele, o Espírito, é ato puro. Assim, "Antes, dá concede graça (µείζονα δὲ δίδωσιν χάριν). Assim Deus concede a graça (χάριν), e não faz com mão remissa, pois ao dar Deus não perde.

    Tiago faz uma consideração teológica sobre o caráter de Deus: Deus resiste aos soberbos (Ὁ θεὸς ὑπερηφάνοις ἀντιτάσσεται), ou seja, Deus estabelece uma antítese radical em relação aos soberbos. Aqui temos afirmado o caráter insubornável e inexorável de Deus, pois Deus é aquele que por nada pode ser torcido; não recebendo nada, Deus não é alterado por nada. Mas isso não significa que Deus não se agrade de certas coisas, pois a impassibilidade de Deus não implica que ele não ame, apenas demarca a impossibilidade de Deus declinar da plenitude de sua perfeição. Mas se há coisas com as quais Deus se deleita, porque as quer, há também aquelas que Deus repugna, odeia e não quer, como é o caso do mal moral. Deus assim resiste os soberbos (ὑπερηφάνοις), porque o constitutivo formal do ato vicioso (a intencionalidade má) é contrário ao Ser de Deus e ao seu modo de Ser - que perfazem uma unidade absoluta, já que em Deus não há distinção entre essência e existência.

    Também afirma-se que Deus concede graça ao humilde. Aqui humilde provém de ταπεινος palavra que dá origem ao termo humilhado, ou mesmo a ταπεινοφροσυνη que se trata de uma disposição mental que parte do curvar-se, a qual é a disposição adequada do homem diante de Deus, a disposição de não elevar-se além da conta. Assim, o humilde tem a disposição mental necessária para apreender a verdade tanto de si quanto de Deus. Já o υπερηφανος carece dessa possibilidade pois cheio de si, se vendo acima dos outros no que diz respeito aos seus poderes ou méritos. O soberbo tem uma visão turvada de si mesmo, uma visão pela qual ele se torna impossibilitado de se compreender como carecente da graça. Obviamente sabemos que Deus pode reduzir o homem ao nada ressuscita-lo pelo seu poder. Mas é assim que Deus preenche o homem de graça reduzindo-o a nada, pois só do nada é que Deus costuma criar. O homem inchado se encontra desabilitado à graça, pois ele é atrofiado quanto a ser cheio de si.

7, 8 - 10) ὑποτάγητε οὖν τῷ θεῷ· ἀντίστητε δὲ τῷ διαβόλῳ, καὶ φεύξεται ἀφí ὑµῶν· ἐγγίσατε τῷ θεῷ, καὶ ἐγγιεῖ ὑµῖν. καθαρίσατε χεῖρας, ἁµαρτωλοί, καὶ ἁγνίσατε καρδίας, δίψυχοι. ταλαιπωρήσατε καὶ πενθήσατε καὶ κλαύσατε· ὁ γέλως ὑµῶν εἰς πένθος µετατραπήτω καὶ ἡ χαρὰ εἰς κατήφειαν. ταπεινώθητε ἐνώπιον κυρίου, καὶ ὑψώσει ὑµᾶς. - Sujeitem-se a Deus e que resistam ao diabo e ele fugirá de vocês; chegue-se a Deus e Ele se chegará a vocês. Limpem as suas mãos, pecadores, e purifiquem seus corações, vocês de duplo ânimo. Aflijam-se, pranteiem e chorem. Se converta o riso de vocês em pranto e a alegria em tristeza. Humilhem-se diante do Senhor e Ele exaltará vocês.

    Da constatação Tiago saca um direcionamento: Sujeitem-se humildemente a Deus, e se oponham absolutamente ao diabo tal como Deus se opõe ao soberbo. Assim satanás fugirá de vocês tal como ele foge da verdade. Aqui Tiago preceitua a busca para nos unirmos a Deus, pois é na unidade nossa com Deus que afugentaremos todos os males que afligem a nós, sejam esses males internos, como as paixões que guerreiam em nossos membros, sejam os males externos, como o diabo que busca nos desviar em direção ao mal. A solução, assim, é estar unidos a Deus; assim, teremos corrigidos os nossos vícios internos pelos quais podemos cair nas seduções externas. Se "humilhar" diante de Deus é adquirir a verdade a respeito de nós mesmos, ou a verdade a respeito da nossa própria medida, e assim, adquirindo a verdade sobre nós simultaneamente adquirimos a visão de Deus, e Deus é a verdade. Não podemos conceber a verdade senão sob Sua iluminação. Assim temos aqui um duplo benefício: adquirir ciência a respeito da nossa própria medida e, ao mesmo tempo, visualizamos certa verdade de Deus. Feito isso afugentamos o diabo, cuja vida é a mentira e, consequentemente, a destruição.

    Cheguem-se e peçam a Deus, e ele se achegará a vocês. Essa sentença não deve nos levar à consideração de que, por nós mesmos, temos tal poder para nos achegarmos a Deus. Tiago é o mesmo que afirma que toda boa dádiva e todo dom perfeito vem de Deus (Tg 1.17). Como podemos nos chegar primeiro a Deus, então, se é Deus que nos ama primeiro? (Jo 1.4-19) Aqui Tiago, novamente, não está indicado um caminho pelo qual obtemos a graça de Deus, mas sim o caminho pela qual se vive essa graça, pois Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus (2Co 3.5). Tal como a capacidade vem, a salvação também vem de Deus. Mas Aqui Tiago indica um caminho pelo qual vivemos a graça, pois de fato a graça divina não anula a nossa reação a essa graça, ou seja, a reação de se achegar a Deus e obter, assim, mais graça como certa recompensa por mérito congruente. Não negamos isso, mas afirmamos isso com as devidas distinções.

    Também o presbítero preceitua: limpem suas mãos, pecadores (ἁµαρτωλοί), purifiquem seus corações, vós de duplo ânimo (δίψυχοι). Aflijam-se, pranteiem e chorem. Convertam o riso de vocês em pranto e a alegria em tristeza. Humilhem-se diante do Senhor e Ele os Exaltará. Vemos nesse texto todo o caminho da conversão, assim como a tomada de consciência em função do estado lamentável que nos encontramos como pecadores, estado cuja realidade e cujas consequências que desse estado vem sequer imaginamos. Mas mesmo sob risco do incômodo da redundância, não devemos desconsiderar que toda consternação marcada com o sinal da verdade só é possível pela força da graça de Deus pela qual devemos orar. Devemos até mesmo para nos humilhar ter um coração disposto, e para que o requisito se torne realidade e presença devemos por isso orar. Pedir a Deus para que possamos nos achegar a Deus; pedir para que possamos nos humilhar, prantear e realmente considerar a verdade de Deus que ilumina nosso estado de miséria, de duplicidade de disposição que hora nos leva a queremos a Deus e hora a repudia-lo. Mesmo para nos arrependermos em Deus necessitamos de Deus, afim de que humilhados na presença d'Ele possamos n'Ele sermos exaltados segundo a glória da Sua eternidade.

    Busquemos, para o fim de todas as guerras em nós, a graça do arrependimento no Senhor!

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[*] A etiologia é aquilo que podemos chamar de ciência das causas. Assim, nas várias ciências, quando se busca a causa de alguma coisa se faz etiologia, p. ex: a etiologia de uma sociedade humana, a etiologia de uma certa doença (se da herança genética ou de certo male adquirido por um comportamento ou mesmo pelo consumo de determinada substância etc.). O termo etiologia é formado por dois termos gregos, que seriam aition e logos, sendo o significado de aition causa e de logos discurso, razão, ciência.

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