Todo aquele que faz das obras pessoais elementos necessários da salvação deve, necessariamente, carregar a dúvida quanto à eficácia salvífica da graça de Deus para dentro do seu coração.
A confiança na graça salvadora está para a fé assim como a incerteza diabólica está para a ausência da fé, já que o fruto da fé e da habitação do Espírito em nós é a confiança, confiança para a qual é prometido um grande galardão.
À luz do evangelho ausência de confiança é a descrença da graça, é a fraqueza carnal que opõe dúvida à eficácia do poder de Deus que, independente da obra humana, pode nos elevar do estado de perdição ao estado da glorificação.
Não há compatibilidade possível entre a presença do Espírito e a descrença na eficácia de Deus, já que a dúvida não é parte da fé, mas é algo que ainda que esteja na caminhada de muitos que crêem, deve ser superado pelo poder do Deus que pode até mesmo ressuscitar os mortos.
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