quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O Apelo do Profeta Cheio do Espírito

   Quando as tragédias e a maldade que grassam o mundo foram coisas indiferentes às fé? A resposta é: Nunca!

   "Ouvi agora isto, vós, chefes da casa de Jacó, e vós, maiorais da causa de Israel, que abominais o juízo e perverteis tudo o que é direito, edificando a Sião com sangue e a Jerusalém com injustiça". (Miquéias 3:9-10).

   A questão é que, um versículo antes, o profeta Miquéias afirmava: "Mas de certo, eu sou cheio da força do Espírito do Senhor e cheio de juízo e ânimo, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado" (3:8).

   É imperativo que, para entender o apelo do profeta, entendamos que este dispunha de amor a Deus, do Espírito, do juízo, da compreensão do certo e do errado e da misericórdia, pois o ofício do profeta não é a destruição, mas o subjugar da realidade das vontades terrenas à realidade da vontade celeste.

   No profetismo bíblico o profeta não é um destruidor, é um arauto de Deus, é alguém que condensa na sua alma a verdadeira ordem para o mundo, e que devido a sua unidade com Deus pode anunciar e definir o bem, mas também condenar o mal.

   Na Bíblia, profeta não é um bravateiro, um revolucionário, mas a manifestação do pedido divino de reconciliação, aquele que em sua ação deseja a conversão dos homens enterrados no transitório e no efêmero para que estes voltem seus olhos e corações para o mundo da verdade e da eternidade.

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