quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O Evangelho do Reino de Deus

   Nenhuma parte da obra de Cristo deve ser tratada de modo estanque, já que ela só pode ser justamente visualizada como todo no qual Deus executa a sua obra de redenção. Não devemos unilateralizar o Evangelho em "razões centrais" que ofusquem essa visualização do todo; não devemos unilateralizar a verdade do Evangelho no ministério terreno de Jesus (liberais), ou no sacrifício expiatório (evangelicais) e nem mesmo na sua ressurreição (os exorcistas da tradição).

   Se levarmos em consideração a obra de Cristo, da consideração da sua unidade depende a reta percepção do que é, no hoje, ser Igreja. Pois o proceder do daqueles pertencentes ao reino pela fé Cristo, cuja possibilidade é para nós aberta pela encarnação, morte e ressurreição de Cristo, na adoção de Filhos, é a possibilidade também da renovação da face da Terra. Todo ensino cristão que não une a adoção ao discipulado e idso à missão da Igreja está dando voltas e não entendendo o propósito para o qual somos chamados por Deus.

   A boa notícia, portanto, o Evangelho, não é apenas o Evangelho da Salvação, mas é o Evangelho do Reino de Deus, não de um reino abstrato a ser desfrutado após à morte, mas sim o Evangelho de um Reino onde é possível vermos os céus se abrindo sobre a Terra e trazendo para nós razões de esperança, assim como trazendo a manifestação dos filhos de Deus no interior de uma criação que geme ansiosa pela manifestação desses mesmos filhos de Deus.

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