Nenhuma parte da obra de Cristo deve ser tratada de modo estanque, já que ela só pode ser justamente visualizada como todo no qual Deus executa a sua obra de redenção. Não devemos unilateralizar o Evangelho em "razões centrais" que ofusquem essa visualização do todo; não devemos unilateralizar a verdade do Evangelho no ministério terreno de Jesus (liberais), ou no sacrifício expiatório (evangelicais) e nem mesmo na sua ressurreição (os exorcistas da tradição).
Se levarmos em consideração a obra de Cristo, da consideração da sua unidade depende a reta percepção do que é, no hoje, ser Igreja. Pois o proceder do daqueles pertencentes ao reino pela fé Cristo, cuja possibilidade é para nós aberta pela encarnação, morte e ressurreição de Cristo, na adoção de Filhos, é a possibilidade também da renovação da face da Terra. Todo ensino cristão que não une a adoção ao discipulado e idso à missão da Igreja está dando voltas e não entendendo o propósito para o qual somos chamados por Deus.
A boa notícia, portanto, o Evangelho, não é apenas o Evangelho da Salvação, mas é o Evangelho do Reino de Deus, não de um reino abstrato a ser desfrutado após à morte, mas sim o Evangelho de um Reino onde é possível vermos os céus se abrindo sobre a Terra e trazendo para nós razões de esperança, assim como trazendo a manifestação dos filhos de Deus no interior de uma criação que geme ansiosa pela manifestação desses mesmos filhos de Deus.
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